Nos últimos meses, temos acompanhado uma das maiores transformações já vistas no sistema tributário brasileiro. A tão debatida Reforma Tributária saiu do papel e passou a ser uma realidade concreta — com datas, regras e impactos definidos. E, no dia a dia do GRM Advogados, temos percebido um cenário que nos preocupa: enquanto algumas empresas já iniciaram sua preparação, outras sequer entenderam o que está por vir.
Alguns grupos econômicos estão um passo à frente: realizam projeções de impacto, simulam cenários operacionais e tributários, capacitam seus times e revisam seus planejamentos. Já outros empresários ainda perguntam se a reforma foi mesmo aprovada — ou acreditam que ela só terá efeito em um futuro distante. A pergunta que se impõe, portanto, é direta: em qual dessas situações a sua empresa se encontra?
Um novo sistema está surgindo — e ele exige novas estratégias
O modelo atual, baseado em PIS, COFINS, ICMS e ISS, será extinto. Em seu lugar, surgirão dois tributos: a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), além do Imposto Seletivo, que incidirá sobre bens considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. A promessa é de simplificação, mas o processo de transição será complexo, exigindo um verdadeiro redesenho de processos contábeis, fiscais e operacionais.
Além disso, teremos novas obrigações acessórias, novos critérios de creditamento e novas regras de apuração. Será preciso aprender tudo de novo. Não apenas os profissionais da área fiscal, mas também os responsáveis por precificação, suprimentos, vendas e até logística precisarão se adaptar.
E o impacto não é apenas operacional. O efeito será profundo nos planejamentos tributários. Muitas estruturas que hoje geram economia — como as que se baseiam em benefícios estaduais de ICMS — deixarão de fazer sentido. Empresas que migraram operações para estados como Espírito Santo, Minas Gerais, Ceará ou Santa Catarina terão que rever toda a sua estratégia. Isso não é projeção de futuro — é o que já está acontecendo.
A sua empresa vai liderar ou correr atrás?
A resposta à Reforma Tributária não pode ser improvisada. Ela exige estudo, estratégia e — principalmente — orientação especializada. É como encarar uma nova legislação societária ou contábil: as regras mudaram, e quem não se adaptar corre o risco de perder competitividade, margem e, em alguns casos, até segurança jurídica.
Por isso, o papel da consultoria tributária é fundamental. Não se trata apenas de entender a lei, mas de traduzir suas consequências práticas para o seu negócio, construir cenários, desenhar caminhos viáveis e assegurar que a empresa esteja preparada para o que está por vir.
Conclusão
A Reforma Tributária não é mais uma discussão teórica. Ela está em andamento, com prazos definidos e impactos reais. Ignorar essa mudança é um risco estratégico. Estar preparado, por outro lado, é uma oportunidade — de rever estruturas, ganhar eficiência e se posicionar melhor no mercado.
O GRM Advogados acompanha esse tema de perto e já está auxiliando empresas, de diversos setores, a se prepararem para essa nova fase. Se a sua empresa busca um parceiro para guiar essa transição com segurança, estratégia e visão prática, conte conosco.
Você já começou a se preparar? Porque a reforma já começou a acontecer.