Nos últimos anos, falar sobre reforma tributária no Brasil soava quase como prometer um futuro que nunca chegava. Mas agora, ela está batendo à porta. A aprovação da Emenda Constitucional 132 e a regulamentação em andamento apontam para um novo capítulo da história tributária brasileira — e ele exige que empresários e gestores comecem a desapegar de velhos hábitos.
Se a sua empresa ainda se organiza em torno de conceitos como ICMS, PIS, COFINS e IPI, é hora de começar a virar a chave. Esses tributos estão com os dias contados. Em seu lugar, surgirão o IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e o IS (Imposto Seletivo). Na prática, teremos menos tributos, mas um sistema mais rígido, técnico e automatizado. E quem demorar para se adaptar pode pagar caro por isso — em todos os sentidos.
O que muda na prática?
A base de cálculo será ampla e uniforme, com alíquotas elevadas, cobrança no destino e crédito financeiro pleno. Isso significa:
- Adeus à “guerra fiscal” e aos planejamentos baseados em alíquotas estaduais;
- Redução de litígios sobre o que é insumo, crédito ou cumulatividade;
- Obrigação de atualizar sistemas e processos contábeis para acompanhar a transição;
- Revisão imediata de contratos, precificação e decisões de localização da empresa.
Mais do que uma mudança de legislação, estamos diante de uma mudança cultural e operacional. O contribuinte do futuro não será aquele que conhece todos os caminhos do ICMS, mas sim aquele que consegue integrar tecnologia, compliance e inteligência tributária em tempo real.
Esquecer os tributos antigos é também esquecer velhas estratégias
Muitos gestores ainda estão presos a um modelo de gestão tributária reativa, baseada em defesas, compensações ou oportunidades casuísticas. Esse modelo, além de obsoleto, será ineficaz num ambiente onde a fiscalização será integrada, os dados serão cruzados em tempo real e as margens de interpretação serão cada vez menores.
Quem quiser permanecer competitivo precisará migrar para uma gestão tributária proativa, automatizada e estrategicamente alinhada ao negócio.
Como o GRM pode ajudar sua empresa nesse processo?
No GRM Advogados, não estamos apenas acompanhando a reforma — estamos antecipando soluções. Atuamos lado a lado com nossos clientes para:
- Mapear os impactos práticos da reforma tributária nos negócios;
- Revisar estruturas contratuais e societárias;
- Calcular a carga tributária futura com base em simulações;
- Capacitar equipes internas para a nova realidade fiscal;
- Monitorar oportunidades e riscos na fase de transição.
A pergunta que fica é: sua empresa está pronta para esquecer os tributos antigos?
A reforma já começou. O tempo de se preparar é agora. E, como sempre, as empresas que saem na frente não são as que mais sabem do passado, mas as que melhor se adaptam ao futuro.